Dicas para as férias de cão e gato
Se possível, faça planos que incluam o seu cão, se o seu destino for
território nacional. Há imenso alojamento, sobretudo em turismo rural, onde são
bem-vindos. Se não possui casa de férias própria, procure com algum tempo de
antecedência, mas não se esqueça de avisar, aquando da reserva, que se vai
fazer acompanhar pelo seu amigo peludo. Infelizmente os cães não podem
frequentar as praias portuguesas, em áreas concessionadas. Portanto será mais
fácil arranjar programas que incluam toda a família, se tentar regiões
interiores, repletas de paisagens verdejantes convidativas para longos passeios
ao ar livre. Mas se o seu cão é adepto dos desportos náuticos, tem sempre a
possibilidade de o levar a banhos a uma das inúmeras barragens, lagoas ou
praias fluviais. Certamente com temperatura inferior, mas em compensação com
menor ondulação e correntes mais suaves (cuidado com o local escolhido, porque
em algumas zonas a corrente poderá ser forte mas dissimulada), poderá nadar,
brincar, escavar, mergulhar, enfim, gastar todas as energias acumuladas.
Certamente, quando voltar, será o repouso do guerreiro e dormirá um sono
profundo, saudavelmente reparador. Se preferir o mar salgado, a nossa costa é
imensa e poderá sempre encontrar praias pouco frequentadas ou que possuam áreas
não vigiadas, onde o possa levar, para passar bons momentos de brincadeira ou
até de convívio com outros seus semelhantes. Cuidado com a insolação. Forneça
sombra suficiente para o seu tamanho e permita-lhe arrefecer frequentemente o
corpo, com banhos frios. Mantenha à sua disposição água em abundância.
Se não for possível levar o cão consigo, porque vai para fora de
Portugal ou o seu destino nacional não aceita animais de estimação, pondere
qual a melhor solução. Se for um animal bem socializado, talvez o melhor seja
um hotel para cães, ou mesmo um particular que tenha espaço e competência para
ficar com alguns animais em simultâneo. Assim poderá brincar, aprender e
praticar com outros a comunicação natural da espécie.
No caso do seu animal de estimação ser um gato a melhor opção será a
de o manter no seu território. Assim, se houver possibilidade, contrate os
serviços de uma pet sitter, fale com um amigo ou vizinho, peça ajuda a um
familiar. Este deverá visitar o gato pelo menos uma vez por dia, verificar e
limpar os caixotes de areia, renovar a água e comida, brincar algum tempo com
ele. Na sua ausência deve providenciar formas de o gato se manter cognitiva e
fisicamente ocupado, escondendo comida todos os dias em sítios diferentes,
trocando frequentemente de brinquedos, alguns deles com movimento, utilizando
dispensadores de comida, que o gato precisa de movimentar para ganhar uns grãos
de ração. Mais uma vez, se for um gato humano-dependente, poderá ver se um dos
seus conhecidos não se importa de ficar lá em casa na sua ausência.
Em alternativa poderá optar por levar o gato consigo, mas isto só
fará algum sentido se vai de férias para um local habitual, onde o animal já
está familiarizado com o espaço. Por vezes estes nossos amigos até gostam de
estar num destino campestre, onde possam vaguear pelas redondezas, trepar
árvores e caçar, coisas que muitas vezes não estão possibilitados de fazer na
casa que habitam. Mas muito cuidado com as saídas em sítios novos. Dê-lhe algum
tempo para se habituar ao espaço, antes de o deixar aventurar-se em território
desconhecido. Só depois de alguns dias em ambiente controlado é que lhe poderá
permitir iniciar a exploração gradual do exterior. E não se esqueça de, antes
da partida, visitar o veterinário para solicitar o implante do microchip,
porque no caso de o gato desaparecer, poderá sempre ser resgatado por alguém
que o leve a uma clínica local, para fazer a leitura eletrónica de mesmo e
assim chegará ao seu contacto. Mesmo assim deverá ter sempre uma coleira com uma
chapa identificadora, que poderá adquirir aqui https://www.facebook.com/commerce/products/2848190055285212/).
A última alternativa será a de o colocar num hotel para gatos. Nesta
espécie, de complicado relacionamento social, este deverá ser mesmo o último
recurso. O alojamento deve ser individual, não permitindo o contacto visual com
outro gato, ou mesmo outra espécie.
Se a decisão foi a de levar o seu companheiro consigo, ou para um hotel para animais, prepare a viagem atempadamente, por forma a não viajar no período mais quente do dia. Os gatos devem viajar na caixa de transporte bem presa com o cinto de segurança, para não oscilar muito. Convém que estejam familiarizados com a transportadora e que a reconheçam como um local onde possam esconder-se e sentir-se seguros. Para tal, esta deve estar disponível no ambiente do gato, muito antes da viagem. Os cães viajam presos com cinto de segurança próprio, ou, em alternativa, na bagageira, desde que separada do habitáculo por uma rede. Nunca coloque o cão numa bagageira fechada com tampa. Efectue paragens frequentes para deixar o cão esticar as pernas e beber água. No caso do gato, ofereça-lhe água e se a viagem for muito longa deixe-o sair da caixa, dentro do carro e com as portas bem fechadas, para utilizar o areão e espreguiçar-se um pouco. Leve alguns objectos preciosos para o seu amigo de quatro patas, como por exemplo a almofada ou o brinquedo favorito. Se o animal for muito ansioso, consulte o veterinário assistente para se aconselhar sobre alguma medicação que possa fazer para diminuir esta ansiedade, durante a viagem.Pode usar este suplemento natural que funciona muito bem https://www.facebook.com/commerce/products/1674943592592549/ MUITO CUIDADO com o golpe de calor. Nunca deixe o seu amigo fechado no carro, mesmo que por curtos períodos ou com o carro à sombra. O habitáculo pode atingir altas temperaturas, incompatíveis com a vida.
Se viajar para fora dos pais, de avião, só leve o seu animal se for
para uma estadia de longa duração. Em curtas permanências, o prazer que possa
disfrutar no local de destino não compensa o stress que irá sofrer neste meio
de transporte, para além da burocracia relacionada com a circulação de animais
de companhia entre países.
Se optar por um hotel para animais, seleccione antecipadamente os
possíveis locais, visite-os, se possível, de surpresa, para não haver hipótese
de publicitarem algo que não corresponda à realidade. Não esqueça que nos
períodos críticos as reservas esgotam rapidamente. Marque com tempo, para não
ficar sujeito a ter que recorrer a um qualquer local duvidoso, por ser o único
que tem vagas. Agende atempadamente uma visita ao veterinário, para verificar o
estado sanitário do cão ou do gato e adaptar o esquema vacinal ao facto de que
irá permanecer num ambiente possivelmente contaminado com alguns vírus ou
bactérias contagiosos (caso, por exemplo, a traqueobronquite infeciosa,
vulgarmente conhecida como tosse de canil, no caso dos cães e da gripe felina, nos
gatos). Lembre-se que as vacinas não imunizam automaticamente o animal. Todas
precisam de cerca de 2 semanas para se tornarem efetivas. Leve a cama, a manta,
os comedouros e os brinquedos preferidos, para minimizar os efeitos stressantes
de um ambiente intimidante e odorificamente desconhecido. Leve também a
alimentação habitual. Quanto menos mudanças melhor. Só mesmo as inevitáveis. No
caso dos cães, leve-o a visitar o local, algum tempo antes da estadia e se
possível deixe-o lá ficar a passar uma noite ou um fim de semana, para que faça
uma adaptação gradual e para que possa avaliar a forma como lida com o facto de
lá ficar sem os tutores.
O verão é preenchido por festas populares, arraiais e comemorações
várias. Muitos destes eventos são extremamente ruidosos e alguns deles incluem fogo-de-artifício,
foguetes ou petardos. Um grande número de animais tem pânico destes ruídos.
Muitos deles desaparecem em noite de encerramento destas festas. Sobretudo se
estiver em território desconhecido, poderá correr sem destino e não conseguir
regressar ao ponto de partida. Mantenha o cão ou o gato em casa nestes dias e
não lhe permita o acesso livre ao exterior. No caso de ficar receoso ou mesmo
em pânico, mantenha-se simplesmente presente e tente não se mostra igualmente
ansioso. Conforte-o sem exageros e distraia a sua atenção, com uma brincadeira
ou com a execução de um comando simples, como o “senta”, “deita”, “dá a pata”,
etc.
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A Petudo deseja-lhe umas óptimas férias. E se estas incluírem todos
os membros da família, ainda melhor. Servirão não só para relaxar e recarregar
baterias, mas também para estreitar laços de relacionamento entre todos.
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