A psicologia dos gatos
1.Em em primeiro lugar
A maioria das pessoas pensa que os gatos são animais egoístas, no
entanto, eles só prezam pelo próprio bem-estar. Sem precisarem de seguir um
programa de desenvolvimento pessoal, eles têm alguns truques: o seu ronronar
que, ao contrário do que muitos pensam, não é um sinal de contentamento, mas um
aliviador natural de stress. Os gatos fazem esse ritual de higiene para se
acalmarem, entre outros usados exclusivamente para aliviar o stress e a
ansiedade. Muitas pessoas desejam aplicar essa filosofia nas suas próprias
vidas: cultivar bons hábitos que gerem bem-estar, segurança e diversão. O mais
incrível de tudo é que apesar do seu egocentrismo, os gatos, apenas pela sua
própria existência, conseguem animar-nos quando nos sentimos melancólicos.
2.Lar
(meu) doce lar
Quando adoptamos um gato, nós é que passamos a viver em casa dele.
No momento em que pisa na casa pela primeira vez já toma conta da
cozinha, do sofá e até arranja o seu próprio cantinho. Apesar de tudo, ele não
precisa de muito espaço para ser feliz, bastam duas ou três divisões da casa
para que se divirta saltando por cima dos armários e escalando sofás. Ele só
precisa de distracção: quando um gato fica deprimido, torna-se obeso ou
esquelético, hiperactivo ou agressivo e perde todo o seu sentido de limpeza.
Fique
então atento a estes sinais.
3.Gostam
de dominar
“A presença dele faz-lhe bem, você está ligado a ele e ele a si,
mas não espere que ele retribua todo o carinho que lhe dispensa”, diz o
veterinário Joël Dehasse. O que conta para um gato é ter tanto conforto físico
quanto psicológico. Se ele for de uma raça oriental, reconhecerá o tom da nossa
voz, seguir-nos-á para onde formos e estará até disposto a morrer por nós.
No entanto, se ele não gostar das condições que lhe oferecermos,
ele vai tentar fugir. Nunca se esqueça disso: se acha que adoptou um gato,
saiba que na verdade foi ele quem o escolheu.
Não somos o seu mestre, mas sim alguém igual a ele, que está ali
para promover o bem-estar de ambos (pelo menos é assim que eles pensam).
4.São
exigentes
O gato é exigente, quando ele gosta de uma marca de ração,
dificilmente comerá alguma que não seja aquela. Ele gosta de dormir em cima de
nós, porque somos uma fonte de calor. Ele não tem um horário para dormir, gosta
de fazer os seus próprios horários, por isso não se espante se o ouvir a
brincar pela cozinha às 5 da manhã, pois ele faz o que quiser, já que pode
dormir cerca de 17 horas num só dia. Felizmente, conforme a idade vai
avançando, os gatos tendem a comportar-se melhor e os nossos problemas de
insónia acabam.
5.Têm
vários parceiros sexuais
Os gatos não têm uma vida conjugal estável. Eles praticam incesto,
embora na maioria das vezes prefiram parceiros de outras espécies. “As gatas
têm até seis amantes em quatro horas, vinte copulações por dia, e são o único
animal que pode sentir orgasmos genuínos”, diz Joël Dehasse. No caso dos gatos
“podem trocar de parceira cerca de nove vezes por dia e ter quinze copulações
num só dia”. No entanto, a vida na cidade, principalmente em apartamentos, não
é compatível com a sexualidade felina, por isso, muitos donos optam por castrar
os seus animais, caso contrário terão de aguentar os miados estranhos e altos
que a gata faz quando está no cio e a marcação urinária que o gato faz para
estabelecer o seu território.
6.São
guiados pelo prazer
Geralmente, os gatos miam bastante quando pequenos e esse miar é entendido
como um chamado para os seus donos. Geralmente esse miar não tem nenhum sentido
além de transmitir a emoção do momento. As emoções dolorosas são transmitidas
por miados graves, e as emoções mais prazerosas são transmitidas por miados
agudos.
“Para falar com um gato, não hesite em usar um tom de voz
infantilizado, tente tratá-los como trataria um bebé, eles adoram esse tom de
voz”, diz a veterinária Marie-Claude Bomsel. Se quiser conversar com o seu
gato, fique cerca de 50 centímetros afastado, pois ele vê seis vezes melhor do
que os humanos no escuro (isso significa que ele é terrivelmente míope). Ele vê
as coisas turvas e tem dificuldade em discernir as cores correctamente. Na verdade,
ele sente a nossa presença mais pelo olfacto do que pela visão.
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